Militares da Reserva Criam Frente por Pensões Dignas

Black and white photo of a restricted military zone sign behind a metal fence.

Brasília – Militares da reserva e pensionistas das Forças Armadas lançaram, nesta quarta-feira (27), a Frente Nacional em Defesa das Pensões Militares (FNDPM). A iniciativa surge como resposta à crescente insatisfação com os critérios de reajuste e os valores das pensões, que alegam estar defasados frente à inflação e às mudanças nas carreiras militares.

Reivindicações e Organização

A FNDPM, que já conta com representantes em 18 estados, busca unificar as demandas dos militares inativos e seus dependentes, intensificando o diálogo com o governo federal e o Congresso Nacional. Entre as principais reivindicações, estão a revisão dos critérios de cálculo das pensões, a equiparação dos reajustes aos servidores ativos e a criação de mecanismos de proteção contra a perda do poder de compra.

“A situação de muitos militares da reserva e pensionistas é de extrema dificuldade”, afirma o presidente da FNDPM, General da Reserva Paulo Mendes. “As pensões não acompanham o custo de vida, e muitos dependem exclusivamente desses recursos para sobreviver. Precisamos de um tratamento justo e digno por parte do governo.”

Impacto e Próximos Passos

A criação da FNDPM ocorre em um momento de tensões entre o governo e parte da classe militar, especialmente em relação a questões salariais e de benefícios. A iniciativa poderá fortalecer a pressão por mudanças na legislação, mas também pode gerar atritos com o Executivo, que busca controlar os gastos públicos.

A FNDPM planeja realizar manifestações em diversas capitais e pressionar parlamentares para que apresentem projetos de lei que atendam às suas demandas. A expectativa é que a mobilização ganhe força nas próximas semanas, com a adesão de mais militares e pensionistas em todo o país.

  • Revisão das pensões: Busca por critérios mais justos.
  • Equiparação de reajustes: Alinhamento com servidores ativos.
  • Proteção contra a inflação: Mecanismos para manter o poder de compra.

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