Crédito Rotativo Mais Caro: Impacto no Bolso do Consumidor

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As taxas de juros do crédito rotativo no Brasil alcançaram um novo pico, gerando preocupação entre economistas e consumidores. Em julho, a média praticada pelas instituições financeiras ultrapassou os 450% ao ano, um aumento significativo em relação aos meses anteriores. Esse cenário coloca em risco a saúde financeira de muitas famílias, especialmente aquelas que já enfrentam dificuldades para equilibrar o orçamento.

Causas do Aumento

Diversos fatores contribuem para a escalada das taxas do rotativo. A Selic, taxa básica de juros da economia, embora tenha iniciado um ciclo de queda, ainda se mantém em patamares elevados. Além disso, o alto índice de inadimplência no país, impulsionado pela crise econômica e pelo endividamento crescente, eleva o risco para os bancos, que repassam esse custo aos consumidores através de juros mais altos.

Impacto no Consumidor

O crédito rotativo é uma das modalidades de crédito mais caras do mercado. Utilizá-lo para cobrir despesas emergenciais pode rapidamente transformar uma dívida pequena em um problema financeiro significativo. Especialistas alertam que o uso contínuo do rotativo pode levar ao superendividamento e à impossibilidade de honrar os compromissos financeiros.

Alternativas e Recomendações

  • Renegociação da Dívida: Busque negociar diretamente com o banco ou instituição financeira. Muitas vezes, é possível obter condições de pagamento mais favoráveis, como prazos mais longos e taxas de juros menores.
  • Crédito Consignado: Para quem possui margem disponível, o crédito consignado, com desconto direto na folha de pagamento, geralmente oferece taxas mais atrativas.
  • Empréstimo Pessoal: Compare as taxas de juros de diferentes instituições financeiras antes de contratar um empréstimo pessoal. Essa pode ser uma alternativa para quitar a dívida do rotativo e pagar juros menores.
  • Planejamento Financeiro: Elabore um orçamento detalhado para controlar gastos e evitar o uso do crédito rotativo. Identifique despesas supérfluas e priorize o pagamento de dívidas.

Diante desse cenário, é fundamental que o consumidor esteja atento às taxas de juros e busque alternativas mais vantajosas para evitar o endividamento. A educação financeira e o planejamento cuidadoso são as melhores ferramentas para garantir a saúde financeira a longo prazo.

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